terça-feira, 12 de julho de 2011

La cigarra cantante


Começo a escrever indignada e talvez decepcionada. Sabe aquela decepção que se tem quando se descobre que papai Noel não existe!? Pois é, aconteceu comigo com a fábula da cigarra e a formiga. Essa semana uma situação vivida me levou a querer escrever sobre uma cigarra que não para de musicar. Aqui, abro um parêntese para explicar o termo MUSICAR utilizado neste breve relato: Verbo transitivo- Pôr em música e Verbo intransitivo: Fazer música. Neste caso, usamos os dois, pois esta cigarra que respira música. Fecho parêntese.
Decidida a escrever sobre a cigarra procurei informações científicas que me apoiassem na escrita. E qual não foi a surpresa? Tudo o que eu julgava saber não procedia. As informações repassadas todas fantasiosas. E eu, no auge dos meus 17 aninhos desconstruí para poder reconstruir.  Eis então algumas informações científicas sobre a vida das cigarras:
  •      As cigarras fêmeas não cantam. Só quem canta são os machos, para atraí-las.
  • As fêmeas põem os seus ovos e morrem logo depois.
  • Os ovos eclodem e os insetos jovens (ninfas ) caem no chão e entram na terra.
  • As  ninfas  vivem  na  terra  por 4 a 17 anos (dependendo da espécie) se alimentando da seiva das raízes.
  • Depois desse período, elas cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, a ecdise, se tornando adultas e prontas para o acasalamento. 
  • A maioria das espécies brasileiras tem um período total de vida ao redor de 17 anos, sendo que na sua fase adulta elas vivem por mais ou menos um mês.
E agora, sabendo disso me sinto na obrigação de não revelar o sexo da cigarra a qual me refiro... rsrs
Escrevo apenas que, hoje, resolvi falar de uma cigarrinha que faz sucesso em minha porta. Seu passatempo preferido é musicar, seu trabalho é musicar, sua diversão é musicar, sua vida se resume em musicar. Musicar é trabalho para o ano todo, não importa se é inverno ou verão. Há mais ou menos dois anos, ela entrou porta adentro um pouco tímida, arredia, eu diria.  Em sua cabeça um bonito sombrero (chapéu em espanhol). Opa, essa tem estilo! Foi o que pensei! O tempo passou e a danada da cigarra começou a mostrar a que veio. Destacou-se no que melhor sabe fazer. É tão forte esse destino que nem pai, nem mãe, nem avô, nem avó conseguem fazê-la desistir. É isso que ela quer, é isso que ela faz. Ah, já ia me esquecendo, há pouco descobri “otra cosita” a qual ela se dedica pra valer!
A danada é namoradeira pra mais de metro, sô! rsrsrs

domingo, 10 de julho de 2011

Minha amiga Borboleta!

Há algum tempo venho observando uma linda borboleta que insiste em passear pelo meu jardim. Ela tem corpo delgado, asas coloridas e chama atenção por onde passa. Nunca está sozinha e isso me impressiona (como consegue?). Uma linda borboletinha sempre a acompanha. E juntas deixam o jardim mais feliz. Por causa da sua beleza e independência, resolvi saber um pouco mais sobre essa espécie que alegra o ambiente com suas cores e sua dança.


As borboletas constituem um importante grupo da família dos insetos e pertencem à ordem dos Lepidópteros, termo que significa literalmente “asas em escamas”. As escamas são coloridas e sobrepostas, formando desenhos intricados de rara beleza. As cores podem ser fortes, suaves, metálicas ou iridescentes, formadas por diferentes pigmentos e micro-texturas que, devido aos efeitos de refração e difração da luz incidente, conferem nuances das mais variadas tonalidades nas asas desse lindo animal.
Como os insetos, têm o esqueleto por fora do corpo, chamado exoesqueleto, que não apenas forma a estrutura de suporte, mas também revestem todo o corpo do animal, impedindo a perda de água, protegendo-as da desidratação total e das pressões ambientais.
Além de ser um animal notável, pela beleza e elegância, as borboletas diurnas são muito importantes como bioindicadores. São fáceis de serem monitoradas nas suas diferentes e bem definidas fases vitais. As borboletas são por demais sensíveis às mudanças negativas em qualquer dos fatores ambientais dos quais dependam. Uma brusca mudança ambiental afeta quase que de imediato esses animais e o desenvolvimento regular de toda uma população de borboletas, ao longo dos anos, indica que o meio ambiente está funcionando regularmente nesse período.  
No ciclo de vida, ss borboletas processam uma metamorfose completa em quatro fases bem definidas e bastante distintas como ovos, larvas, crisálidas e adultas.http://www.ideariumperpetuo.com/borboletas.htm

NUNCA tente pegar uma borboleta com as mãos, pois suas asas por demais delicadas perdem as escamas que saem como se fossem um finíssimo pó ou podem se romper facilmente condenando-a a não mais voar. 

Realmente, seres incomparáveis! 
Sou feliz por ter por perto minha amiga borboleta. Eu a admiro, pois é forte embora delicada, contagia pela beleza de suas asas e pela disposição que possui para ser feliz. Cuida do seu jardim para que sua borboletinha não perceba quando tentam destruí-lo. E ainda tem tempo para tantos outros. Em seu casulo se fortaleceu para os dias de liberdade. Percebeu suas qualidades e seu potencial e aprendeu a se defender dos que tentam tocar suas delicadas asas. 
As borboletas povoam os versos dos poetas e a imaginação das pessoas. Inspiram o sentimento mais nobre do ser humano, a liberdade. Tal como retrata no poema Meus oito anos o poeta Casimiro de Abreu.
Como afirmam os poetas, as borboletas são muito delicadas, encantadoras e coloridas. Quando voam por entre as flores parecem brincar... São por demais delicadas, gentis e sua metamorfose é um mistério!
Há algum tempo venho observando uma linda borboleta que insiste em passear pelo meu jardim. Ela tem corpo delgado, asas coloridas e chama atenção por onde passa. Nunca está sozinha e isso me impressiona, como consegue?