segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Julia Maria

Sem vontade... Totalmente sem vontade! Lá vai ela, nem parece ser a mesma! Nem de longe lembra aquela menina brigona, cheia de razão! Arrastando Julia Maria pelo braço ela segue sem olhar para trás.

Jovem e sonhadora, em sua cabeceira a única testemunha contando a mais linda história de amor, seu diário.
Tudo conforme idealizara tempos atrás.

Um dia sonhara estar sob a luz das estrelas, em uma casinha de sapê. Vidinha simples, sem luxos, mas cheia de amor!

O príncipe encantado em seu cavalo branco aparecera de um modo mais singelo, mas aparecera! E o que realmente importara até então era seu aparecimento.

Mas, na vida real nem sempre as belas histórias tem belos finais. De repente nem o sonho da casinha de sapê existia mais. No desespero abrira mão dele. Poderia ser em qualquer lugar, na rua, na chuva, embaixo de uma ponte. O que importava mesmo era estar perto. Nada ao redor importava... Mas, isso ainda não bastou. E aos poucos entendeu que nada adiantaria, era tarde demais. Os sonhos, a realidade conseguiu destruir.

A vida seguiu e novos sonhos nasceram. E a pequena deixou de ser pequena e os sonhos de serem sonhos. A vida a preparara para ser uma grande mulher. E daqueles momentos sonhados restaram apenas doces lembranças.

Anos, semanas, dia após dia se passaram e a menina-mulher retornou forte, decidida, lutadora. Na mesma estrada outras mulheres apareceram e a sua história que parecia tão única tornou-se mais comum que café com leite. Esse sentimento de comum unidade consolidou a muralha que traçara em sua trajetória para que as fortes feras do campo não a atingissem mais.

Mas, aquele dia não havia sido escrito por ela. Pela manhã já se sentiu diferente. Não tinha forças para levantar-se. As horas foram passando e a introspecção aumentando. Decidira abandonar-se àquelas histórias íntimas e pessoais. O mundo ao redor parecia não fazer sentido. Nem se importava com rótulos de terceiros. Aquele era seu momento e não o partilharia com ninguém. Explicações simplificariam algo tão grandioso. E assim despediu-se da realidade por algumas/tantas horas. Ao despertar-se para a vida se viu apenas com Maria Julia, a boneca de pano e foi nela que a “Pequena Grande Mulher” depositou todas as lembranças e reuniu todas as forças para voltar à vida. E assim pouco a pouco seguiu caminhando...

Sem vontade... Totalmente sem vontade! Lá vai ela, nem parece ser a mesma! Nem de longe lembra aquela menina brigona, cheia de razão! Arrastando Julia Maria pelo braço ela segue sem olhar para trás.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Suco de Abacaxi com Hortelã

Pessoas....

Originalmente pessoa significava
 "máscara,figura,personagem"... tempos depois assumiu o significado de ser humano, ou seja, ser que tem direitos e obrigações.

Parece simpático unir os dois significados: máscaras + ser humano. Diariamente convivemos com pessoas, personagens, máscaras. E isso se pode afirmar sem medo de críticas. Quem nunca se mostrou de maneira contida diante de um fato que jogue a primeira pedra! Dificilmente se conhece alguém por inteiro. E é bom que isso não aconteça. Seria muito chato. Viver sem ser surpreendido vira rotina. E a rotina é maléfica em algumas situações. Destrói!

Há alguns anos conheci uma pessoa muito falante. Mas, suas habilidades não paravam por aí. Além, se sair muito bem na oratória, escrevía muito bem e era muito curiosa. Estava em todas, falava com todos, visitava quem podia. E eu admirava essas características. Quando nos encontrávamos eu passava a maior parte do tempo ouvindo. Acredito que passei a ser ouvinte-observador a partir daí.

O tempo passou e acabamos nos distanciando. Outro dia nos reencontramos em um famoso café. E com certeza paramos para conversar. Pedi um suco de abacaxi com hortelã pois estava muito calor. Como de costume começamos a conversar e falamos de coisas, pessoas, fatos que acontecem ou aconteceram  há muito tempo atrás. Por hábito comecei a observá-la. Em um primeiro momento não conseguia encontrar traços daquela pessoa que deixara de ver durante tantos anos. Sentada à minha frente alguém com cabelos crescidos, barba por fazer, vocabulário mudado, mas, que preservava o mesmo sorriso que tantas vezes apreciei. Durante algum tempo procurei por traços conhecidos naquela pessoa e confesso que comecei a sentir-me incomodada. Será que não era quem eu pensava ser? Mas, a pessoa parecía tão à vontade conversando comigo. Voltei-me para a realidade do momento e deixei que ela falasse.  Aos poucos fui me adaptando e curtindo o momento. Rimos, conversamos, falamos da vida alheia, seus projetos futuros, nossas famílias, fizemos coisas que pessoas fazem.
Foi muito bom. De repente era como se não tivessémos nos distanciados tanto tempo.
O tempo passou e logo nos despedimos.

 Só então me dei conta que o copo de suco de abacaxi com hortelã estava pela metade. 


Será que eu também estou tão diferente?

domingo, 22 de agosto de 2010

BOAS IDÉIAS

O ser humano é dotado de consciência, do poder de escolha, da inteligência de posicionar-se diante das questões, de colocar-se como ser pensante. Diante dessas proposições também se coloca uma muito importante: a socialização dessas idéias. Como seres pensantes... Muitas e fabulosas idéias. É fato que idéias são só idéias quando não são socializadas. Acredita-se que na socialização muitas idéias são reorganizadas, melhoradas, transformadas em ações.

Mas o que abastece essas idéias? De onde elas surgem? Como nascem?Acredito que elas aparecem pela observação...Pela leitura de mundo...A interpretação da realidade!

É notório que as grandes idéias mudam a vida das pessoas.

Em 1880, após quase um século de pesquisas, finalmente a lâmpada incandescente de longa duração era comercializada. A primeira descoberta do gênero havia sido registrada em 1802. Ao todo, 22 cientistas ajudaram no aperfeiçoamento da engenhoca, mas foi o inventor americano Thomas Alva Edison que chegou mais perto da lâmpada de hoje. Responsável por 1093 inventos – como, por exemplo, o rádio sem fio e o gramofone, Edison aperfeiçoou os modelos de lâmpadas que já haviam sido estudados e compôs um aparelho com filamento fino de carvão a alto vácuo, que durava mais e tinha melhor qualidade. Após receber a patente, sua empresa, a Edison Electric Light Company, passou a vender as lâmpadas nos Estados Unidos.


O brasileiro Santos Dumont foi o primeiro aeronauta que demonstrou a viabilidade do vôo do mais pesado do que o ar. O seu vôo no "14-Bis" em Paris, em 23 de Outubro de 1906, na presença de inúmeras testemunhas, constituiu um marco na história da aviação, embora a primazia do vôo em avião seja disputada por vários países. Entre os aeronautas pioneiros, podemos citar: Gabriel Voisin, Louis Blériot, Wilbur e Orville Wright, Trajan Vuia e Henry Farman.

É fato também que as boas idéias facilitam a nossa vida.

A idéia de secar o cabelo por meio de uma corrente de ar surgiu logo após os primeiros anúncios do aspirador doméstico, na cidade norte-americana de Racine. O secador de cabelo nasceu exatamente na mesma cidade onde foi inventado o liquidificador: Racine, no estado de Wisconsin, EUA. Foi ali que apareceram, em 1920, os primeiros modelos do secador de cabelo da história do Mundo: o "Roce", da Racine Universal Motor Co., e o "Cyclone", da Hamilton Beach. Ambos eram modelos manuais e muito práticos.


As simples idéias também fazem a diferença.

As pessoas prendem folhas de papel mais ou menos continuamente desde que os chineses inventaram o objeto no século 1 ou 2 antes de d.c. De acordo com o EarlyOffice Museum, porém, o primeiro clipe de arame dobrado só foi patenteado em 1867, por Samuel B. Fay. Sua forma consagrada como o ícone que conhecemos hoje surgiu somente por volta de 1892 e nunca foi patenteada.




E assim segue um trilhão de boas idéias...
Você conhece alguma?
Então, posta seu comentário agora!




terça-feira, 17 de agosto de 2010

Essa é para a "sombrerito"!

Nunca tive um sombrero na vida. Sempre optei por boinas. Porém, sempre admirei os sombreros. Meu vô João Ferreira sempre saía de casa na maior elegância com seu sombrero de aba, de cor marrom. Algumas vezes ele variava e usava o de cor preta, mas seu preferido era o marrom. Já meu vô Alfredo tinha outro estilo...usava sua boina tipo "português". Era alto, magro, cabelos fartos, bigode desenhado. Não usava a boina com tanta frequência, mas quando o fazia ficava muito charmoso. Mas o sombrero não serve apenas para deixar uma pessoa elegante. Ele revela a personalidade de quem o usa. Uns mais discretos,outros mais chamativos, tem os de uma cor só, mas também os de várias cores. O fato é que sempre adimirei os sombreros!

Certo dia, fui ao aeroporto buscar minha irmã. O avião pousou, as pessoas foram saindo e nada dela. Procurei pelo aeroporto e não a encontrei. Apelei para o celular. Foi então que descobri uma outra função para o sombrero: disfarce. Minha irmã de posse de um sombreiro passou despercebida para mim.

Se para alguns o sombrero serve de disfarce, para outros serve para chamar a atenção. No primeiro dia de aula lá estava ela. Uma menina muito simpática, risonha, falante. Em sua cabeça um sombrero xadrez. Por conta disso, chego até esquecer seu nome. Desde lá a chamo: Sombrerito...se não bastasse Sombrerito tem uma amiga e a chamo de sombrero.
Sombrero e Sombrerito: surge uma dupla nas paradas de sucesso...rsrsrsrsrs

Sombreros: elegantes ou casuais o fato é que marcam presença. Não se esquece facilmente.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vai uma cerva, aí?

Em um país bem distante um problema afligia a vida dos seus habitantes.
En um outodoor bem no centro da cidade um anúncio chocou a população acadêmica:
-Quer uma cerva? Nós temos a solução!
Cada habitante que passava ao perceber o anúncio reclamava:
- Que horror! Vendendo cervas e assassinando a nossa língua!
E assim se sucedia cada vez que alguém lia a propaganda. De repente um senhor meio ruivo, bem magrinho, já meio curvado resolveu investigar esse tal lugar onde se vendia " cervas".
Alguns moradores vendo a coragem e a vontade do velhinho resolveram acompanhá-lo. Quando chegaram diante do tal endereço para contato qual não foi a surpresa...nem uma placa, nem uma luz para chamar a atenção, nenhum movimento, apenas uma casa velha. Acharam tudo muito suspeito e o medo do desconhecido pairou no ar. Conversa vai, conversa vem resolveram que era muito perigoso entrar em um lugar sem qualquer identificação. Convenceram o velhinho a voltar para casa junto com eles.
Alguns dias depois no mesmo outdoor um outro anúncio:
-Temos as melhores cervas do lugar!
Nos visite e seja mais feliz!
Outra vez o maior burburinho. Alguns habitantes sentiram-se incomodados:
- Mas que audácia! Então pensam que somos infelizes! Esse mundo não tem mais jeito! Além disso assassinam a nossa língua!
E diante daquela confusão resolveram tomar providências. Marcaram uma reunião com todos os moradores para a semana seguinte, na frente do outdoor.
No dia e na horam marcados um a um foram chegando. E cada qual esboçava a mesma reação. Outro anúncio havia sido colocado ali. Ele era exatamente assim:
-Promoção de cervas...pague uma e leve duas!
Não tenha medo, o prazer proporcionado por elas é inigualável.
Dessa vez as senhoras tomaram a frente. Perceberam que a curiosidade já tomava conta de seus pacatos maridos. E uma corajosa senhora propôs:
- Vamos todas juntas para o estabelecimento. Entramos de uma só vez. Mostraremos a todos que o tempo da escravidão já passou, que em nosso país a venda de pessoas é proibido e que não é assim que se escreve cerva. Além disso merecemos respeito, nós e a nossa família.
Logo outra senhora gritou:
- E vamos preparadas para a guerra. Caso não entremos em acordo acabamos com a casa e não sobrará pedra sobre pedra!
A essas alturas os homens da cidade já não tinha direito de opinar. Nem conseguiam ser ouvidos. A mulherada partiu para a ação! Marcharam rumo a casa velha como se estivessem indo à guerra. E os homens, os homens as seguiam de longe com a desculpa de protegê-las caso necessitassem. Conversa...eles eram mesmo medrosos!
Enfim chegaram. Com um grito de guerra as valorosas senhoras entraram no estabelecimento. E o tempo começou a passar...10 minutos em silêncio total...40 minutos e nem sinal das mulheres. 1h30min...nada! Os homens começaram a se organizar para ver quem entraria no local por primeiro. Discussão vai, discussão vem o bom velhinho se coloca a disposição do grupo. Ninguém se opôs. Porém, de repente gritos e gargalhadas foram ouvidos. Pasmos observaram uma a uma, as suas mulheres, felizes e satisfeitas sairem da casa velha!
Todos curiosos começaram a peguntar. Queriam saber sobre as cervas: como eram, quanto custavam, que faziam...e muito mais! Mas, as mulheres com ar de mistério passaram sem qualquer explicação. O velhinho a essas alturas já tinha entrado na casa. Com a desculpa de protegê-lo um a um , os homens também foram entrando. Cada qual ao entrar caia em gargalhadas!
E aí para comemorar a descoberta todos pagaram uma cerva e levaram duas.
Esta era a promoção da semana.
Pague uma CERVejA e leve duas.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Quando os céus não conspiram a nosso favor...

Você já ouviu essa expressão alguma vez?

“Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo”.

E quando se deseja algo e não se alcança? Será que o universo não quis conspirar a favor?

Na vida procuramos respostas para tudo. Na vida também procuramos desculpas para tudo. Mas, creio que o que mais procuramos são culpados para nossa frustração.

Dia desses estava eu conversando com “uma figura” muito interessante. De repente começamos a falar sobre casamento. Elogiei “a figura”, pois já está casada há um bom tempo. Disse que isso não é para qualquer um. E a resposta que obtive foi: É para qualquer um sim, basta que... e lá vieram algumas palavras. Elogiei porque hoje já não é tão comum que os casais persistam tanto tempo em uma só relação. O que funciona para uns pode não funcionar para outros. Minha avó sempre fala com orgulho do tempo em esteve casada. Mais de 60 anos de casamento até o falecimento de meu avô. E essa quantidade de anos de casamento pode não ser a mesma quando falamos do tempo em que foram felizes. Apesar de tudo acredito que todos desejam ser felizes. Será que o universo não conspira a favor de todos?

“Duda” trabalhava comigo e toda segunda-feira ao chegar a escola me dizia: - Chega sexta-feira. Um dia, curiosa a respeito desse comentário, perguntei a minha colega de trabalho o porquê dessa ladainha todas as segundas-feiras. A sua resposta foi a gargalhada mais intensa que até então eu tinha presenciado. O que veio depois foi pura ironia:- Porque eu adooooro trabalhar aqui todos os dias e tenho saudades da sexta-feira! E seguindo o comentário veio a segunda gargalhada. Na semana seguinte a frase mudou e escutei em alto e bom tom a seguinte colocação: - Chega Natal!!!! Mesmo, curiosa do jeito que sou fiquei morrendo de vontade de perguntar a razão pela qual trabalhava naquela escola... Mas, não me atrevi! Afinal, cada um tem seus motivos. Hoje, penso se universo também não conspirou para que ela trabalhasse em outro lugar.

Em 2009 me candidatei para um intercâmbio na Espanha. Meu sonho é conhecer a España. Desejei muito conseguir esse intercâmbio, pois era dirigido para professores e muito interessante financeiramente! Até hoje espero uma resposta (positiva ou não). Será que o universo não conspirou a meu favor?

Será o universo culpado por coisas que não conseguimos alcançar ou não desejamos o suficiente para que possam tornar-se realidade? Penso ser IMORAL culpar o universo.

De fato muitas outras coisas dão certo! Mas é necessário desejarmos o suficiente, arregaçarmos as mangas e partirmos para a conquista!

E como diz um amigo meu:

"Quando os céus não conspiram a nosso favor...damos um jeito!"

domingo, 8 de agosto de 2010

Bons Dias

Fim de semana, descanso merecido! Será?
Quando se trabalha durante semana é normal que se espere o final de semana com muita ansiedade. Teoricamente é hora de descansar...

Descansar?

Opa, aquela pulguinha safada outra vez apareceu!

Corro para o dicionário...

No dicionário encontro os seguintes significados:


Descansar- verbo transitivo: proporcionar descanso a, livrar de fadiga , tranquilizar , sossegar, apoiar.
Nesse caso descansar é transitivo, pois precisa de um complemento. Caso contrário não possui sentido pleno.
Ex: Necessito proporcionar descanso a meus professores.

Descansar- verbo intransitivo: repousar, parando, amparando-se, sentando-se ou dormindo.
Nesse caso é intransitivo porque exprime estado, qualidade ou ação que não passa do sujeito,não precisa de complemento.

Apesar de toda essa explicação o significado do verbo descansar é o mesmo: repousar, se dar o direito de não fazer obrigações. 

Baseando-me nesses conceitos me dou o direito de divagar em meus pensamentos. E algo que de início me parecia tão simples vai se tornando cada vez mais complicado. Tento por diversas vezes ligar a palavra DESCANSO com FINAL DE SEMANA e aí fica inexplicavelmente mais complicado.
Durante a semana, submersos com questões profissionais não temos tempo de pensar em nós como seres humanos que somos. E reservamos o final de semana para nos reconhecermos “pessoas”. E é algo tão prazeroso que esperamos por isso durante toda a semana. Mas, nesse reconhecimento necessitamos organizar melhor a casa, ir ao supermercado, suprir algumas necessidades familiares e quando nos damos conta já é domingo e o “Programa do Fantástico” já está no ar. Tudo começa outra vez... E aí temos duas opções: encarar tudo com muita responsabilidade e bom humor ou passar a semana esperando pelo próximo sábado. Eu opto pela primeira. Gosto de curtir cada momento prefiro não sofrer.Para não afetar meu humor procuro pessoas que façam a mesma opção.
Com certeza isso ajuda a elevar a alma e sou mais feliz assim.

BONS DIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Aquellos tiempos...

Dizem que é SAUDOSISMO falar daqueles tempos... porque o saudosismo tem como base a saudade, que é testemunhada pela literatura através dos séculos. Lembrar daqueles tempos pode servir para não repetirmos os erros cometidos, ou para revivermos momentos inesquecíveis...aqueles que nos fizeram crescer como pessoas de bem. Essa semana em um atividade em sala de aula alguns estudantes produziram pequenos poemas relembrando aqueles tempos de criança. Momentos singelos que retratam a importância dessa fase em nossas vidas. O mais interessante é que não importa a idade, todos temos algo a lembrar. A importância de nossas lembranças está na intensidade de nossos momentos. Lembranças alegres, tristes...lembranças de alguém ou de algum objeto... Aqueles tempos no trazem saudades mesmo que não sejamos conscientes dessa saudade!

En aquellos tiempos..
En aquellos tiempos yo jugaba “beyblade” y veía “Rei do Gado”.
En aquellos tiempos jugaba “Pega-pega” y “Spider-man” con mis amigos.
En aquellos tiempos ya conocía a Gabriel con quien jugaba fútbol y estudiaba.
En aquellos tiempos yo nadaba, vivía, sonreía mucho…

André, Gabriel, Eduardo, Guilherme Spezzia.


Mi infancia
Era una época de alegrías
Aquellos tiempos veía mucha tele
Jugaba a “gallinita ciega”.
Yo tenía muchos amigos,
Tenía muchos juguetes.
Jugaba “pelota” con mis amigos,
Usaba la computadora...
Jugaba con mis muñecas y “saltaba la cuerda”.
¡Yo era muy feliz en estos momentos!

 

Luana, Vinicius, Lucas, Carolina.
En aquellos tiempos...
En esos tiempos yo era muy feliz y no sabía
Yo jugaba, corría y salía con mis amigos
Yo jugaba y Power Rangers
Yo no tenía responsabilidades y era feliz
Caminaba por los parques con mi padre
y nos gustaba jugar.

Gilmar, Marcelo, Caroline, Otávio
...AQUELLOS TIEMPOS!!!

PS: Essa foi uma das propostas para trabalharmos o Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Amigos


Amigo é a coisa mais interessante do mundo. Perto deles nos sentimos fortes, poderosos. Por eles brigamos, discutimos, amamos. Quando perto, nos sentimos protegidos, quando longe temos raiva pela falta que nos fazem.
Este final de semana tive o prazer de compartilhar bons momentos com meus amigos. Uns mais experientes (para não dizer com mais idade) outros bem menores. Senti-me viva, feliz! Até a língua de azul eu pintei. Foi a maior bagunça... Em determinado momento todas as crianças no mesmo carro, longe dos pais “caretas”... rsrsrsrsrsrsrsrsrsr
Durante algumas horas rimos muito, contamos piadas, comemos, bebemos (chá), comemoramos mais um ano de vida, relembramos histórias e músicas.
Por um instante me peguei observando suas reações.
De repente senti medo. Medo de não te-los mais por perto. Senti medo da saudade, do vazio. Senti medo de voltar a sentir medo...
E como em um passe de mágica afastei esses pensamentos e segui curtindo meus queridos amigos!

BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!


Machado de Assis

Existem pessoas que passam pela vida da gente e quando se vão deixam um vazio imenso, marcas profundas. Marcas essas que servem para relembrarmos quão bons e inesquecíveis momentos vivemos!