sexta-feira, 30 de julho de 2010

Vendo as coisas de cima...rrsrsr

Esta semana tive a chance de ver mundo de cima.rsrsr Apesar da oportunidade não foi uma das melhores experiências para mim. Tenho apenas 1,60 de altura procuro ver as coisas por vários ângulos, gosto de vários pontos de vista para ter a minha própria opinião. Mas, a experiência que julgo ser normalmente interessante: a de ver as coisas de cima, foi traumatizante!

Parecia um dia como outro qualquer. Saí do colégio às 18h e no caminho de casa lembrei-me de uma casa de artesanatos perto de um famoso supermercado da cidade e resolvi passar por lá. Porém, ao chegar percebi que a mesma já estava fechada. Como"boa dona de casa" aproveitei e resolvi comprar umas "coisinhas"que estavam faltando.

Terminada a compra caminhei pacientemente em direção ao carro, guardei as "coisinhas" compradas e dei a partida. Que belo momento... Não sabia eu o que me aguardava! O carro deu apenas um pequeno sinal e morreu! Em seguida... Nada mais aconteceu! Sem alternativa chamei o seguro.
Os 20 minutos que se sucederam foram de puro tédio e ansiedade... De repente entra na rua ao lado do estacionamento um caminhão guincho.Brinquei comigo mesma: - Ainda bem que mandaram o guincho, qualquer coisa vou de carona para casa! Maldita profecia!

Algo que parecia simples começa a complicar-se. O profissional deu a primeira carga e o carro funcionou. Tentei sair e tudo se apagou novamente. Assim ficamos por mais ou menos meia hora. Por fim, reconheci a profecia feita por mim mesma e optei por guinchar o carro.

Novamente o a sorte foge do meu lado... O caminhão não passava na cancela do estacionamento. E um funcionário do mesmo já preocupado com a confusão que insistia em não terminar se propôs a empurrar o carro até a saída. E lá fomos os três preocupados, cada qual pelo seu motivo. Eu  preocupada com a situação e as "coisinhas" que havia comprado (precisavam estar na geladeira o mais rápido possível). O funcionário do estacionamento preocupado em não obstruir a passagem dos clientes. E o profissional preocupado em como estacionar o caminhão visto que a rua é bastante estreita.

O tempo parecia estar contra nós... 50 minutos depois estávamos eu e o carro devidamente instalados, cada qual no seu lugar, no caminhão seguindo rumo a nossa casa!

Durante o trajeto tentei dar uma de "Pollyanna"e ver o lado positivo de tudo aquilo:

1. Casa de artesanato fechada: economizei... Quem sabe não gastaria demais naquele dia..rsrsrs

2. Depois de um dia de trabalho enfrentar um supermercado: sinal que vc tem dinheiro para isso...rrsr

3. Carro sem bateria no estacionamento do supermercado: poderia ter sido na rua... rsrs

4. Não conseguir dar carga na bateria: que bom que foi apenas a bateria poderia ter sido algo mais caro... rrs

5. Ir para casa em um caminhão guincho: Que boa oportunidade para ver a paisagem de cima, afinal de contas, o caminhão é bem alto... rsrsr

Essas cinco tentativas não conseguiram aliviar o meu cansaço, a minha falta de humor, a minha impaciência com profissional que viera socorrer-me e que não parava de falar um minuto. Mas, essas cinco tentativas fizeram o trajeto parecer mais curto.

Finalmente em casa, fui recebida com carinho pelos meus companheirinhos que apesar de não terem saído para passear no horário que estão acostumados estavam felizes com a minha chegada.

E exatamente as 23h estávamos os três passeando pela rua do bairro...felizes!

Pollyanna estava certa...
Poderia ter sido bem pior! RRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRRSRSR



Fala sério!!!!!!!!!!!!!



POLLYANNA
http://www.olivreiro.com.br/livro/1883735-pollyanna

terça-feira, 27 de julho de 2010

Nomes e Fatos...confusões!

Já aconteceu de você chamar alguém por outro nome que não seja o dele? Você já trocou o nome de uma pessoa mesmo sabendo quem é essa pessoa? Que confusão, né?!

 Isso acontece comigo toda terça-feira. Entro em sala de aula e lá está o DiOgo! Já me recebe sorridente, pois sabe que a qualquer momento será chamado de DiEgo. Diogo é estudante do terceiro ano do Ensino Médio. É simpático, educado, paciente. Desde o primeiro ano sigo trocando seu nome. E para incentivar-me a chamá-lo pelo nome correto prometeu-me chocolate. Para tanto, devo pronunciar seu nome corretamente durante o período de uma aula. Por ser chocólatra esforço-me para conseguir.

O triste é que no período matutino tenho um estudante que se chama DiEgo e nunca tive problemas em chamá-lo de DiEgo. Isso para não falar do Mairon que chamo de Marlon e do Marlon que chamo de Mairon...rsrsrsrsr

Ninguém merece!

A situação só piora quando aparecem os apelidos. Esses são tristes! Já tive Batatinha, Mexicano, João Bolão, Espigão, Formiga e por aí vai! Lembro-me de todos que citei porém, não recordo seus nomes.
Hoje convivo com Vitinho(também conhecido como...deixa pra lá...rsrs), Bandido, Zé Pequeno, Guapísimo, Pingüim, Rato, Huguito, Assadinho, Pablito, Abelha, Gú, Ric...PATO! PATO, esse parece praga! É tão forte que nunca lembro o nome do seu dono. Já faz parte da sua personalidade. Interessante mesmo, foi saber o motivo pelo qual o chamam PATO. E eu achando que o apelido era por conta de sua... Ah, deixa pra lá!rsrsrs

Agora, pasmem! Todos alegam que não se incomodam de serem chamados por seus apelidos. São apelidos carinhosos! Então, está bem!

Eu particularmente, não curto muito apelidos. Penso que o nome de cada indivíduo é um presente abençoado pelo amor de quem o dá! E cada cidadão tem o direito de ter um nome e de ser chamado por ele. O problema é que tem apelidos que pegam tal forma que viram a identidade da pessoa.
O PATO, por exemplo, me persegue!rsrsrsrsrs

Por falar em nome, adoro o meu nome: Mara Jeanny!

MARA
Origem:
HEBRAICO
Significado:
Severa, ríspida.

JEANNY
Ousadia, espírito competitivo, independência, força de vontade, originalidade.

Os  dois juntos equilibra, né?!

Adooooooooro!!!!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Estávamos em férias, professora!

Segunda-feira

Ufa! Hoje o dia amanheceu bonito. Logo pela manhã, observo a chegada dos estudantes ávidos pelo saber. Querem saber uns dos outros, colocar as fofocas em dia, saber das novidades.

Entro em sala com um largo sorriso, estou feliz. Gosto da profissão que escolhi.

Quando revejo os estudantes pergunto sobre a razão do silêncio durante as férias. Sim, porque os enviei um email e não obtive resposta. Em seguida, escuto: - Ah, professora! Estávamos em férias!

Interessante! Curiosa, indago: - Quando entramos em férias o mundo para? Risada geral.

Iniciamos com o tema Interjeição. No decorrer da aula sugiro que a turma se divida em três grupos. Cada grupo recebe um personagem para desenvolver uma história em quadrinhos: José Serra, Dilma Rousseff e Marina Lima. Volto-me à turma e vejo caras e bocas. Um estudante quebra o gelo e declara:,
- Ave! Nem sabia que teremos eleições!

E outra vez a célebre frase: Estávamos em férias, professora!

A turma se dirige então ao laboratório de informática para pesquisar sobre os três personagens. A criação da história em quadrinhos depende de uma boa pesquisa, pois o objetivo é divertir e informar.

No início da pesquisa uma surpresa! Um incrível ser humano que me acha uma professora anormal informa: _ José Serra não é médico! Creio que a confusão se deve aos "genéricos"...foi ele quem trouxe!

Outro estudante diz: - Gostei do currículo! Acho que vou votar nele. Nesse momento, incentivo o estudante a ler sobre os outros candidatos, assistir aos debates para só então decidir. Em seguida, escuto estudantes reclamando do site da guerrilheira que presumo se referirem a Dilma Roussef, mais adiante discussão sobre as chances de Marina Silva. Em silêncio, reflito sobre a importância do momento. Quem disse que jovem não gosta de política? Quem disse que não se interessam pelo futuro do país? Quem disse que só entram em chats de bate-papo? Quem disse...? Acredito que o jovem necessita ser orientado, necessita aprender a informar-se, necessita oportunidade para manifestar-se sem ser ridicularizado. Precisa ser acreditado para sair da repetição, do senso comum e construir suas próprias idéias.

Mas, sair da zona de conforto dá trabalho. Exige leitura, observação, criticidade, posicionamento. Na era do conhecimento tudo é muito dinâmico e atualizar-se é essencial nos dias de hoje. Mesmo que estejamos em férias, certo?!

Certo! Mas, a pulguinha volta e traz com ela outra dúvida: O quem tem a ver a disciplina de Língua Espanhola com as eleições para Presidência da República do Brasil?











sexta-feira, 23 de julho de 2010

Uma Galinha...sem inspiração.

Sexta-feira: 23/07/10
Em Joinville, muita chuva e muito frio. Despertei as 11h aproveitando a último dia de férias. Junto comigo despertou a preguiça, a vontade de fazer nada. Mas, ao passar pelo computador me senti tentada a sentar e escrever( isso parece vício). Sem inspiração...aproveitei e fiz minhas leituras diárias( necessidade de saber o que acontece no mundo). Sem inspiração...aproveitei e falei com minha irmã pelo telefone. Ainda sem inspiração...comecei a escrever  e lembrei- me de um conto que lí um tempo atrás:

Uma galinha


Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.
parecia calma. desde sábado encolhera-se num cante da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou – o tempo da cozinheira dar um grito – e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou o telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão de rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais intima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.
Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.
Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como. o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.
Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou. Entre gritos e penas, ela foi presa. em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos.
Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:
Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!
Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:
– Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!
– Eu também! jurou a menina com ardor.
A mãe, cansada, deu de ombros.
Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a da apatia e a do sobressalto
Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.
Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho – era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.

Clarice Lispector,

Laços de família. Rio, Francisco Alves, 2ª ed., 1961.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

“Pernas pro Ar”

Começou o famoso e internacional
Festival de Dança de Joinville.
Evento que em 2010 completa 28 anos, faz com que durante onze dias joinville respire ritmos musicais e compassos.
Ontem, a noite de abertura contou com a famosa atriz Claudia Raia e seu musical " Pernas  pro Ar"!

Para a noite de gala "Giselle"- Escola de Teatro Bolshoi no Brasil. Marianna Ryzhkina e Dmitry Gudanov, estrelas do balé russo, serão os protagonistas da obra ao interpretarem Giselle e Albrecht.

Para as noites competitivas grupos nacionais e locais, além dos mirins no Festival Meia Ponta e da disseminação da dança por toda a cidade através dos Palcos Abertos.
 
 
Durante o Festival também há cursos e oficinas com o objetivo de aperfeiçoamento profissional, workshops gratuitos para os coreógrafos inscritos no evento, seminários de dança, projetos comunitários, palestras, debates, entre outros.

Números que marcam o evento:1.836 coreografias inscritas, 239 selecionadas para apresentação na mostra oficial e 511 apresentações nos 17 palcos abertos, espalhados pela cidade e grupos e artistas que saíram de 21 estados para dançar, prestigiar e participar das oficinas.

Enfim, um verdadeiro culto à arte!


quarta-feira, 21 de julho de 2010

O que fazem professoras em encontro durante as férias de julho?

Essa é mais um pulguinha que não me deixa em paz...
O que fazem  professoras em encontro durante as férias de julho? Durante as férias??????????
Bom, isso só poderei saber depois desse encontro que acontece hoje, a partir das16h...
Logo que acontecer entro no blog  e conto tudo..rsrsrs

Com certeza, professoras "juntas" nas férias parece algo muito interessante. Como se não bastasse passar o ano inteiro juntas, quando finalmente não precisam estar juntas o fazem. 
Hoje, foi uma tarde dessas. E confesso, foi um espetáááááááculo! Muita conversa, muita risada, muito humor. Momentos de ações e reações sem compromisso. Demonstrações de habilidades artísticas, manicure e pedicure, confissões de adolescentes, e dicas da prof. de Artes sobre o uso do ventilador. Enfim, professoras nas férias são pessoas "normais" fazem e desfazem sem medo de ser feliz. E para quem ficou decepcionado ou esperava algo a mais...tenha um amigo professor e você entenderá que o algo a mais esperado não pode ser revelado no blog...o horário não permite..rsrsrsrsrs

terça-feira, 20 de julho de 2010

E o sol brilhou outra vez...

Terça-feira, 20 de julho de 2010

E o sol brilhou outra vez! Costumo observar o quanto o clima influencia no humor das pessoas. E confesso que já estava sem alternativas para melhorar o meu. Chuva, frio, umidade fizeram parte de nossas vidas nesta semana. Ontem, do nada um desabafo: _ Não agüento mais essa umidade, esse cenário. Voltei o meu olhar para ver de onde saíra o comentário. Qual não foi a minha surpresa ao reconhecer o autor do mesmo, sendo ele um joinvillense por opção! Sim, por escolha! Quando o conheci este ‘ser humano’ me disse, com todo orgulho, que era Joinvillense. Com o passar do tempo fiquei sabendo que sua cidade natal é Araranguá.
Conhecida como Cidade das Avenidas, pelo seu traçado urbanístico de amplas ruas e avenidas estabelecido no século XIX, Araranguá possui população de quase 55 mil habitantes, sendo que 16% reside no meio rural, dedicando-se ao cultivo do arroz, mandioca, feijão, fumo e milho. A agricultura, o comércio, o turismo e as indústrias metalúrgicas, cerâmicas, moveleiras e de confecções, juntamente com os setores de serviços, formam a base de sua economia.
E hoje, minhas certezas a respeito do assunto foram ‘ água abaixo’. Outro município surgiu na conversa... MELEIROS!
Município que fica no Oeste do Vale do Araranguá - apenas pelo nome, imagina que ele é um grande produtor de mel. Colonizado por imigrantes italianos entre 1892 e 1911, Meleiro foi assim chamado pelos primeiros colonizadores porque tinha inúmeras colméias e o mel era farto em toda a região. Fundado em 20 de dezembro de 1961, o município conta hoje com aproximadamente 7.080 habitantes e a base econômica é a agricultura, embasada no cultivo de arroz, fumo, milho e feijão; e o extrativismo vegetal.
Como assim? Bom, o ‘ser humano’ nasceu em Meleiros, foi registrado em Araranguá, e escolheu Joinville como terra abençoada! Inspirador, né?! Um cidadão tipicamente Joinvillense, pois, sendo Joinville um pólo industrial recebe cidadãos de toda Santa Catarina.
Joinville fundada em 9 de março de 1851, com a chegada dos primeiros imigrantes da Alemanha, Suíça e Noruega, a bordo da barca Colón. A nova terra foi denominada Colônia Dona Francisca, em homenagem à princesa Francisca Carolina, filha de D. Pedro I e herdeira de uma área de 25 léguas quadradas. Em 1852 a colônia passou a ser chamada de Joinville. Além de abrigar indústrias líderes em seus segmentos de atuação, destaca-se também pelo forte setor de serviços e pelo turismo. Joinville é conhecida como Cidade das Flores, das Bicicletas, dos Príncipes e da Dança. Joinville é o município mais populoso e industrializado do Estado. Tem mais de 500 mil habitantes, segundo estimativas da Prefeitura. Ocupa o primeiro lugar do PIB per capita no Estado de Santa Catarina.
E neste MOMENTO, se pode entender o orgulho do cidadão que acolhido e cuidado pela cidade se sente um verdadeiro Joinvillense, que cresceu e se desenvolveu a partir das oportunidades que uma cidade como Joinville pode oferecer.

O dia segue com a honrosa presença do ASTRO REI em um lindo céu azul!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bem- vindo Benvindo!

Essa foi a primeira frase que consegui pronunciar ao conhecer Benvindo. Um moço alto, cabelos negros e bem cortados, olhos que mais pareciam duas jabuticabas, pele branca e uma simpatia inigualável. Já faz algum tempo, eu lecionava para Jovens e Adultos na cidade de Blumenau. Aquela tarde parecia uma tarde como outra qualquer. De repente, recebo a lista dos estudantes da nova turma e vejo um nome diferente de todos que eu já havia visto: Benvindo. Na expectativa de receber a nova turma também fiquei curiosa sobre o indivíduo que levava o nome de Benvindo. A aula começou, as apresentações aconteceram e nada do Benvindo. Transcorridos os primeiros minutos de aula a porta da sala se abre e eu escuto: - Posso entrar professora? E eu respondo: - Quem é você? E finalmente a resposta: - Sou Benvindo professora. Novamente respondo: - Seja Bem- vindo Benvindo. A turma caiu na gargalhada e Benvindo já entrou na sala popular entre os colegas. Esse cenário foi perfeito para uma próxima pergunta:
-Bem- vindo ou Benvindo? Imediatamente instaurou-se a confusão. Após alguns minutos de discussões paralelas um estudante brilhantemente se pronunciou: - Pode ser os dois, professora! Benvindo é o nome do colega e bem-vindo é a maneira de dizermos que estamos felizes por ele estar aqui. Mais feliz fiquei eu com a colocação do estudante que explicou para a turma a diferença entre Bem- vindo e Benvindo. Desde então sempre que alguém tem dúvidas a respeito eu conto a estória do Benvindo.

domingo, 18 de julho de 2010

Sou...

A semana que passou foi muito abençoada! Reconheço, sou grata ao que a vida me proporciona. Vivo e revivo minhas experiências (religiosas ou não..rsrsr) e constato o quanto sou grata à vida. Estamos em férias no colégio e em uma semana consegui fazer muitas coisas. Visitei minha família, ajudei o Paulo com suas "pedras"rsrsr, recebi amigos, li muito, escrevi muito, ouvi muita música, ajudei na mudança da Kátia, tentei saber de pessoas que não vejo faz muito tempo, conversei com Vanessa por telefone, comecei um bloge ainda tive tempo de dormir muito... Nessa reflexão entendi algumas neuras que são só minhas: tenho ânsia de viver! Não quero ter um minuto em vão. Quero ser e estar muito consciente dos meus atos e não perder a poesia da vida. Por falar de poesia, retornei ao passado e revivi um dos belos momentos de minha infância...um dos momentos em que poesias me foram apresentados em forma de canção. Me pus a pesquisar na net para tentar encontrar aquela voz que aprendi a admirar desde pequenina, juntamente com a música e a poesia de um autor que marcou um belo momento. A nostalgia tomou conta de mim e resolvi compartilhar com todos algo tão particular. Segue a poesia escrita e cantada(link) para que vc dê a ela o seu significado...          

Cantor: Vitorino Silva
Composição: Edison Coelho

És

És o orvalho que nutre a rosa
És a rosa que enfeita o jardim
És o jardim que ornamenta a campina
És o campo radioso se fim
És um raio de luz entre a sombra
És a sombra suave e fiel
És o manto azulado do espaço
És o braço que me une aos céus
És o sonho ideal da poesia
Que irradia na rima do verso
Na candura do meu dia a dia
O segredo total do universo
És o berço que embala ao que nasce
És a face da alma remida
És degrau para eterna subida
És a vida meu Deus
És a vida
És a ponte que jaz sobre o abismo
És fonte dos mananciais
És o doce marulho das águas
No deserto és descanso de paz
Tú que reinas acima da morte
És o forte que sustenta a cruz
És o norte que orienta o filho
És o brilho no olhar de Jesus

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Nesse dia frio e chuvoso...fui lembrada por você!

Caro leitor, acabei de sentir uma sensação muito boa e que preciso compartilhar com o mundo!
Ao abrir minha caixa de emails tive o prazer de ler a seguinte MENSAGEM:
Lembrei de você que também é propriedade de um cão...
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha sempre e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo. Não importa quantas vezes o outro te magoa...volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada. Se alimente com gosto e entusiasmo.
Nunca pretenda ser o que você não é. Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir.
E o MAIS importante de tudo...Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar!
Bom, essa mensagem provocou em mim a sensação de ter sido lembrada por alguém e isso nesse frio é aconchegante. Mas, você poderia dizer: Receber email é a coisa mais normal, todo mundo recebe. Concordo plenamente, mas, esse foi diferente. A pessoa que lembrou de mim sabe da importância que tem esse tema na minha vida. Por isso, me senti especial. Receber email é normal, apago centenas de email encaminhados pelas famosas listas de contato que a pessoa nem se lembra mais que eu faço parte dela.
Não é segredo para ninguém o quanto amo meus dois cachorros: Bóris e Lion.
E poder tirar lições do nosso convívio é muito bom. Eles me ensinam a amar mais e amar sem expectativas. Me ensinam a respeitar os  limites que muitas vezes eu mesmo não imponho. Mas, se você não entende o que isso que dizer, apenas entenda que através deles, hoje, alguém  lembrou de mim e me fez sentir especial!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A pulguinha da AMIZADE

Dias atrás se comemorou na escola onde leciono o Dia da AMIZADE. O evento teve todo um ritual de preparação: confecção de cartões, mensagens e elogios para que fossem entregues pelo Correio Elegante. A escola ficou diferente, toda organizada para o grande dia: o Dia da AMIZADE. Mas, algo me chamou a atenção: o empenho dos estudantes.  
  
De um lado, muitos seres humanos inspirados, cheios de idéias e sem dificuldade alguma para declarar seu respeito e admiração pelo colega independente do gênero. Do outro lado, seres humanos com dificuldades para expor sua admiração por alguém, para elogiar outro alguém, ou ainda para encontrar um amigo a quem escrever. Isso mesmo, caro leitor, em uma escola de Ensino Médio com mais de 700 envolvidos entre estudantes, professores, colaboradores, ainda encontramos estudantes que não conseguem encontrar alguém para mandar um abraço, fazer um elogio, escrever um recadinho.
Finalmente o grande dia chegou! Esse dia foi marcado por apresentações dos “Talentos da Escola”. Alguns estudantes se apresentaram com suas bandas, outros dançaram e canções de amizade bem conhecidas por nós professores (jeje) foram resgatadas... Enfim, nosso momento pós-correio elegante foi bem rico, nossos estudantes puderam aplaudir a arte pela arte.


Mas, apesar de todo o êxito do dia, tem uma pulguinha que ainda hoje não me deixou em paz.

Afinal, qual a verdadeira razão de se escolher um dia para comemorarmos a AMIZADE?

Durante dias, me peguei pensando porque pessoas como “eu” (nesse caso, professoras da escola) criam dias para que se comemore a AMIZADE. Algumas almas piedosas tentaram ajudar-me a chegar a uma conclusão, mas, foi uma notícia de jornal que me trouxe à luz. O desaparecimento de uma moça e seu bebê, que dias mais tarde virou notícia na mídia internacional, me fez consciente da necessidade de algumas ações em nossas escolas. E agora, discorro sobre a necessidade dessas diferentes ações sociais necessárias em nossas escolas. Em minha vida, sempre defendi a idéia de que o profissional da Educação é responsável por ensinar, proporcionar momentos de aprendizagem. Mas, o que constato é que também necessitamos  ensinar a ser amigo. E ensinar a ser amigo nada mais é que resgatar alguns valores que nossa sociedade esqueceu. Valores esses que colocam em primeiro lugar o respeito pelas diferenças, o amor ao próximo pelo o que ele é e não pelo que pode ser. A compreensão de que uns gostam do azul, outros do rosa e muitos outros do amarelo. A necessidade de proteger, mas, também falar a verdade sem temer as conseqüências. A importância de dizer não quando necessário e voltar atrás sempre que preciso. O respeito à vida, o ato de viver e deixar viver.

AMIZADE é respeito, amor, simpatia, apreço, bondade, dedicação, afeição que é amor, simpatia, inclinação, afeto que é amor, estima, admiração que é...


Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele é".

E é nessa aceitação que se baseia a AMIZADE.

Não quero parecer dona da verdade, passo longe disso, mas, acredito necessitarmos desse resgate para que nossos jovens sejam adultos que saibam lidar com os “nãos” e as faltas que nos são impostas, que sejam adultos que priorizem a vida como bem supremo e que saibam lidar com seus erros e suas frustações.

Por tudo isso sou agora mais consciente da importância dessas ações que não são apenas pedagógicas mas também sociais. E graças a essa Pulguinha que não me deixou em paz pude ampliar o meu campo de visão em relação a palavra AMIZADE.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Momentos...

Espaços pequeníssimos (mas indeterminados) de tempo.



Ocasiões oportunas para se degustar um bom vinho, beber uma xícara de café no bar esquina, rever parentes nos famosos almoços de domingo, dar boas risadas dos fios de cabelo que insistem em ficar arrepiados, observar o mar sentado na maior pedra do caminho, ler um bom livro por prazer, jogar baralho para passar o tempo, falar da vida alheia com a melhor amiga, fotografar a chuva, banhar-se a luz da lua sem qualquer compromisso, amar e ser amado, odiar e ser odiado, chegar e sair, fazer coisas, ser feliz...



Ser humano... Simplesmente HUMANO.




http://www.youtube.com/watch?v=-ZJDNSp1QJA

Desabafo de uma Professora

Dia 14 de julho... Manhã fria, porém ensolarada. Quem vive em Joinville tem plena consciência do que isso significa. Depois de uma noite mal dormida, sento diante do computador para encontrar alento a minha solidão. Entro num Blog de um conhecido meu e percebo que novamente não obtive reação diante do comentário publicado. Curiosa, pesquiso na net sobre essa ferramenta que ainda reluto em usar. O detalhe é que tenho mil motivos para fazer uso dela, entre outros: sou professora. Pesquiso na net, pois estou absolutamente irritada com esse escritor (conhecido meu) que não consegue manter contato com seus leitores. Esses minutos são determinantes para a famosa pergunta: Por que não? Como sou curiosa continuo minha pesquisa e penso nos meus queridos e "antenados" estudantes. Sim, caros leitores, penso nos meus estudantes, pois, tenho plena consciência da minha ignorância diante do conhecimento deles nesse mundo da informática. Surge então uma grande vontade de ter êxito nessa nova missão, sinto-me segura, pois confio em mim e naqueles que fazem as minhas manhãs mais interessantes. Percebo também que minha solidão “já era".