segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Qualquer semelhança é mera coincidência.

Coisa bonita é  lembrança de criança. Tempo bom esse que não volta! Aventuras vividas, super heróis, fantasmas, paixões platônicas... Quem já não viveu pelo menos uma vez para contar tantas outras vezes?!
Roda de conversa, confissões de adolescentes, momentos revividos como se fossem únicos. Tomei o cuidado de registrar tudo, não deixar nada passar.
Luís Carlos o mais empolgado contou que sua casa era última da rua. Cada dia uma nova aventura. Perto de  casa tinha uma marcenaria onde buscava seu material de trabalho. A produção era diversificada  ia de carrinhos a potentes tratores. Para descansar construiam cabanas e jogavam "pecas" (bolinhas de gude). Na escola era aluno comportado( sua mãe era professora). Era um garoto disciplinado mas, isso não faziam com que sua mãe  deixasse de ser chamada ao colégio: sempre esquecia de fazer as tarefas. O tempo passou e basquete, volei, natação judô tornaram-se sua preferência. Aliás, com judô venceu vários campeonatos...coleções de medalhas e sonho de tornar-se um atleta olímpico. Luís Carlos descobriu, mais tarde, que a sua vocação era outra. E aos poucos sua rotina foi mudando. Sempre bom aluno formou-se em Educação Física. E apartir daí começou a atuar como incentivador à prática de esportes. Ao reviver esses momentos seus olhos brilharam, um largo sorriso em seu rosto apareceu e eu muito curiosa quis saber sobre sua paixão. Com o mesmo entusiasmo ele contou sobre sua esposa, a mãe de seus filhos. Contou também que hoje revive sua infância proporcionando, aos seus filhos, momentos tão bons qaunto aos vividos em sua infância.
A conversa estava tão boa que outros colegas de Luís Carlos resolveram participar. Dediquei a mesma atenção não queria perder nenhuma história.
Rogério foi o primeiro e contou sobre seus inesquecíveis campeonatos de "pecas". Era um grande jogador, colecionava pecas. A maneira como as conseguia provocou risadas no grupo. Digamos que seus métodos nem sempre eram legais. Durante sua confissão seu colega, filho de um espanhol, contou que o que mais gostava era brincar de MÉDICO...rsrsrsrsrsrs
Alice (a gaúcha)  também precoce para a época,  curtia brincar de de papai e mamãe. Contou que não gostava de beijar na boca ,mas, como seu papel de mãe exigia, ela beijava. Também gostava de brincar de detetive para ser a "pantera". Fazia campeonato de Yo-yo, bambolê, de elástico e vai e vem.Seu sonho era ser professora ou detetive, ficar solteira e  morar com primas, fazer festas! Aos 4 anos foi convidada a se retirar da escolinha onde estudava. E na pré-escola foi considerada DOIIIIDA! Hoje lida muito bem com o fato de ser hiperativa. Tudo  foi relatado com muito entusiasmo e boas gargalhadas. Alice é uma figura inesquecível!
E assim outras histórias poderiam ser contadas naquele dia se não tivesse terminado a hora do lanche. cada qual tomou seu rumo. Afinal os estudantes nos esperavam. E lá seguiram todos com as doces lembranças de um tempo que não volta mais.
E você? Que tal compartilhar uma lembrança?

6 comentários:

  1. Parabéns professora Mara.
    Histórias fantasticas.
    Continue ouvindo as pessoas.
    Temos muito o que falar....

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  2. parabens maestra muito bom..
    seu blog esta cada vez melhor..
    bjus

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  3. Bommm... lembro de um época que tinha um post novo todo dia... rsrs... bjs, boa semana

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  4. Lembro daqueles momentos que dão um nó no estômago de tão bons que foram, a nostalgia que se sente quando algo bom passou tão rápido na vida, que é a mais pura forma de lembrar. São nostálgicos os dias que passei dentro de uma sala de aula com essa nossa MAESTRA; nostálgicos cada incentivo, cada palavra, cada ensinamento que foi recebido.
    Bjos Prof.
    Parabéns pelo ótimo trabalho aqui ^^,

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  5. Barrrrrrrrth!!!
    Você também marcou...que não nos tornemos apenas boas lembranças! Bjus

    Sombrerito...espero te ver na escola no próximo ano...

    Va Juliana
    Sem comentários sobre o teu comentário...rsrsrsrsrsrss

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  6. Lembro do tempo que comia tangerina e conversava com minhas amigas no inverno. No verão nos divertíamos na piscina. E de outras formas. Hehe. Mas o tempo passou e infelizmente elas seguiram caminhos opostos. Eu continuo no mesmo lugar. Hoje foi muito bom reencontrar uma delas e saber que ainda se lembra de mim e se sente feliz ao me ver. A queria voltar ao tempo mais de mil vezes pra VIVER tudo de novo. Quem não queria não é mesmo?
    Parabéns pelo blog sora. Seus textos motivam e nos faz ver que a vida vale a pena. Beijos e um Feliz Natal e Ano novo também pra você e o sor Paulo.

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