quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A Cigarra e a Formiga

Você já conhece a história da “Cigarra e a Formiga?



É uma das muitas fábulas atribuídas a Esopo – um escravo grego, pai da fábula como gênero literário. Como toda fábula os animais se tornam exemplo para os seres humanos e transmitem sabedoria de carácter moral ao homem. Mais tarde essa fábula foi recontada por Jean de La Fontaine- o pai da fábula moderna.

Tendo a cigarra cantado durante o verão,
Apavorou-se com o frio da próxima estação.
Sem mosca ou verme para se alimentar,
Com fome, foi ver a formiga, sua vizinha,
pedindo-lhe alguns grãos para agüentar
Até vir uma época mais quentinha!
- "Eu lhe pagarei", disse ela,
- "Antes do verão, palavra de animal,
Os juros e também o capital."
A formiga não gosta de emprestar,
É esse um de seus defeitos.
"O que você fazia no calor de outrora?"
Perguntou-lhe ela com certa esperteza.
- "Noite e dia, eu cantava no meu posto,
Sem querer dar-lhe desgosto."
- "Você cantava? Que beleza!
Pois, então, dance agora!"
Agora a nova versão:
Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono a formiguinha trabalhou sem parar a fim de armazenar comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem da conversa com os amigos ao final do expediente de trabalho para tomar uma cerveja. Seu nome e sobrenome eram trabalho.

Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos, nos bares da cidade. Não desperdiçou um minuto sequer, cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu para valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.

Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. A formiguinha exausta entrou em sua singela e aconchegante toca, repleta de comida. Mas, alguém chamava por seu nome do lado de fora da toca e quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari com um maravilhoso casaco de vison.
E a cigarra falou para a formiguinha:
- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
Será que você podia cuidar de minha toca? E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas, mas o que aconteceu que você está com esta Ferrari e vai para Paris?
No que a cigarra responde:
- Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz e fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris. A propósito, amiga, deseja algo de lá?
A formiguinha respondeu:
- Desejo, sim, se você encontrar por lá um tal de La Fontaine, mande ele tomar ...

Moral da história:

Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine.





7 comentários:

  1. sora amei..
    muito show..
    rsrsrsrsr..
    viu musica da sucesso..
    ahahhaha..
    besos..

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  2. SORA ENTRA NO MEU BLOG E OLHA A MINHA ULTIMA POSTAGEM TENHO CERTEZA QUE A SORA VAI GOSTA..
    ENTRA LA OLHA O QUE EU FIZ(podemos dizer que vai almenta de pessoas vizualizando o blog da sora)..
    RSRSRSRRSRS..
    BESOS

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  3. Muito boa!!! Sugestão de leitura: "O direito a Preguiça" de Paul Lafargue. Tem versão em espanhol, caso queira sugerir uma boa leitura aos "estudiantes"... besitos

    Obs.: Na introdução do livro o autor começa da seguinte maneira: "Uma estranha loucura se apossou das classes operárias das nações onde reina a civilização capitalista. Esta loucura arrasta consigo misérias individuais e sociais que há dois séculos torturam a triste humanidade. Esta loucura é o amor ao trabalho, a paixão moribunda do trabalho, levado até ao esgotamento das forças vitais do indivíduo e da sua progenitora. Em vez de reagir contra esta aberração mental, os padres, os economistas, os moralistas sacrossantificaram o trabalho. Homens cegos e limitados quiseram ser mais sábios do que o seu Deus; homens fracos e desprezíveis quiseram reabilitar aquilo que o seu Deus amaldiçoara. Eu, que não confesso ser cristão, economista e moralista, recuso admitir os seus juízos como os do seu Deus; recuso admitir os sermões da sua moral religiosa, econômica, livre-pensadora, face às terríveis conseqüências do trabalho na sociedade capitalista"

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  4. aahh e nao esquece de clicar em seguir la no meu blog..
    pq a sora ainda nao esta seguindo..
    brincadeira..
    fica calma nao estressa..
    rsrsrsrrs..

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  5. Muito legal, podemos aprender um pouco com alguns contos ou fábulas. Creio estar no caminho correto, trabalho muito mais sem deixar de lado as coisas boas da vida: família, amigos, restaurantes, praia, etc.

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  6. de nada sora..
    poxa ainda naum viro minha seguidora do meu blog..
    vlw..
    srsrrsrs,..
    besos

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  7. oie
    ei sora amanha a sora vai estar na escola??
    besos..

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